Oferta
Na etapa de
Conexão do Modelo de Operação do Grupo acontece a concretização de uma oferta para
a Startup.
A oferta poderá,
de acordo com a disponibilidade dos investidores, ser do valor total ou de
parte do pleito da Startup. Quando a oferta for de parte do pleito ela só terá
continuidade se a Startup conseguir outros investidores que complementem a
rodada.
A
responsabilidade por elaborar o documento oficial da oferta é da Operação e a responsabilidade por homologar
entre os Investidores e negociar com a Startup é da área de Negócios. A oferta
será feita na forma de uma Carta Oferta, com condições estritas e objetivas,
porém a área de Negócios definirá com os investidores limites de negociação.
No processo de
homologação os Investidores assinarão um Acordo de Oferta, instrumento
contratual através do qual assumirão o compromisso de integralizar o capital
investido de acordo com as cláusulas e condições acertadas caso a oferta seja
aceita e o investimento prossiga.
Investimento
Aceitas as
condições definidas pelo OmniaConexa prosseguimos para a etapa de investimento.
Os investidores assinarão com a Startup o Contrato de Investimento, um
instrumento baseado no modelo mútuo conversível que incluirá
os investidores e a Operação.
Copiando uma definição
proferida em outro contexto por um grande empresário brasileiro do setor de
tecnologia, este tipo de contrato permite “alta coesão e baixo acoplamento”. Alta
coesão pois é um instrumento contratual formal e com validade legal, que coloca
sob um mesmo escopo os Investidores e os Empreendedores. Baixo acoplamento
pois, embora estipule regras e defina responsabilidades, não cria outros vínculos
e responsabilidades fora as estritamente previstas no instrumento. Para a Startup
o investimento entra em seu caixa sem que ela tenha custos com burocracia e sem
a entrada formal de sócios e para os Investidores o modelo permite o
acompanhamento e aconselhamento da empresa sem que tenham que assumir responsabilidades
solidárias em questões trabalhistas, financeiras etc.
Para manter o captable como se diz no mercado “limpo” a
Startup pode dizer que recebeu uma aporte do OmniaConexa e, quando fizer
sentido para o negócio da empresa ou quando eventualmente abrir alguma porta
ela pode citar o nome ou os nomes dos investidores. O critério é da Startup e
deve sempre ser utilizado respeitando nossos Valores.
Acompanhamento
Durante toda a
longa conexão que se estabelecerá pós-investimento, a Startup e a Operação manterão estreito e contínuo
contato. Caberá a área de Negócios sistematizar os contatos e o acompanhamento
e garantir a atualização das informações para os Investidores, que ficarão
centralizadas em um dashboard. Negócios fará, obrigatoriamente uma reunião
mensal com os empreendedores, mas a experiência indica que nos primeiros meses as
reuniões ocorrerão com periodicidade muito menor e com duração muito maior.
O Financeiro e
o Jurídico também deverão, pelo menos uma vez por mês, analisar o andamento da
Startup e se manifestar caso existam pontos de atenção. Negócios poderá acionar
as outras áreas sempre que houver necessidade.
O papel dos investidores
Quando fizer
sentido para o negócio da Startup ou caso exista alguma necessidade, Negócios
entrará em contato com os investidores ou com algum investidor específico,
conforme o caso, para ajudar a equacionar, encaminhar ou resolver a questão.
Normalmente são consultorias específicas da área de conhecimento do Investidor,
indicações de negócios ou abertura de novas conexões dentro da rede de contatos
do Investidor.
Não obstante a
atuação sob demanda, recomendamos fortemente que cada investidor participe mais
ativamente das empresas em seu portfólio de investimento. Dentro do princípio do
OmniaConexa, entendemos que se a empresa despertou interesse do Investidor é
porque alguma sinergia surgiu e não podemos deixar essa energia se dispersar. O
papel do Investidor pode ser muito mais forte se ele efetivamente mantiver um
contato como Mentor e Conselheiro da Startup.